Com o início da Semana Nacional do Trânsito, prevista no Código de Trânsito Brasileiro entre os dias 18 e 25 de setembro, ganha força a discussão sobre segurança viária e a circulação de veículos motorizados pequenos, como bicicletas elétricas, patinetes e ciclomotores. O tema da campanha deste ano, “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, destaca a importância de reduzir a velocidade e adotar atitudes conscientes no trânsito.
Apesar de representarem alternativas de mobilidade práticas e econômicas, esses veículos têm sido utilizados de forma irregular, gerando riscos para pedestres e motoristas. Só na cidade do Rio de Janeiro, no ano passado, mais de 2 mil pessoas ficaram feridas em acidentes envolvendo bicicletas elétricas e patinetes. A legislação nacional determina limites de velocidade, exigência de equipamentos obrigatórios e áreas específicas de circulação, mas a fiscalização ainda é insuficiente.
Recentemente, o Procon do Rio realizou operação e flagrou lojas oferecendo serviços para desbloquear a velocidade desses veículos, prática ilegal que muda a categoria do equipamento e aumenta os riscos de acidentes. Os responsáveis pela adulteração vão responder legalmente pelo ato. Essa situação evidencia a necessidade urgente de regulamentação mais clara e de fiscalização efetiva, especialmente em cidades onde os veículos brotam nas ruas sem qualquer controle.
Eu gravei um vídeo explicando todos esses pontos e postei nas minhas redes sociais. A repercussão foi imediata: muitas pessoas comentaram como está uma verdadeira bagunça nas cidades, mostrando que o problema não é isolado. Os relatos refletem o crescimento do uso desses veículos e a falta de fiscalização adequada.
A Semana Nacional do Trânsito reforça a reflexão: a mobilidade é bem-vinda, mas precisa vir acompanhada de responsabilidade, respeito às regras e consciência no uso das ruas. Bicicletas elétricas, patinetes e ciclomotores podem ser soluções inteligentes, mas apenas se forem utilizados com segurança.