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Brincadeira que dói: por que segurar ou alimentar gaivotas é crime ambiental

Com a chegada do verão, a Região dos Lagos volta a receber milhares de turistas. Mas com o aumento do movimento, cresce também uma prática perigosa e cruel: pessoas segurando, alimentando e até provocando gaivotas para aparecer nas redes sociais. O que muita gente ainda não sabe é que essas atitudes, além de causarem sofrimento aos animais, configuram crime ambiental com previsão de multa e até prisão.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), maltratar, ferir ou capturar animais silvestres sem autorização é crime, sujeito a detenção de três meses a um ano, além de multas que variam de acordo com a gravidade e com o entendimento da autoridade competente. E não para por aí: quando a ação é publicada na internet e estimula outras pessoas a repetirem o comportamento, pode haver também o enquadramento por incitação à prática de maus-tratos.

Nas últimas semanas, três casos chamaram atenção na Região dos Lagos. Dois deles envolveram influenciadores digitais, e um turista, que foram identificados e responsabilizados após os vídeos viralizarem. Em pelo menos dois casos, a própria polícia instaurou inquérito de ofício, ou seja, sem necessidade de denúncia formal o que demonstra que as autoridades estão atentas a esse tipo de comportamento.

Além da questão legal, há o impacto ambiental e biológico. Alimentos como batata frita, pão, salgadinhos e biscoitos não fazem parte da dieta natural das gaivotas, podendo causar intoxicação e dependência alimentar, além de interferir no equilíbrio do ecossistema local. O contato humano também representa risco sanitário, tanto para as aves quanto para as pessoas.

“Eu mesma já cometi esse erro, muitos anos atrás, por falta de informação”, admite a jornalista Ana Paula Mendes, que gravou um vídeo sobre o tema para suas redes sociais. “Mas quando descobri o quanto isso era grave, nunca mais repeti. E hoje faço questão de alertar outras pessoas pra que não caiam no mesmo erro.”

Com o aumento do turismo e das redes sociais, é fundamental reforçar a conscientização. O respeito à natureza precisa ser mais forte que a vontade de aparecer. Afinal, nenhuma curtida justifica o sofrimento de um animal.

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